quinta-feira, 30 de março de 2017

TABELANDO DE TRIVELA 

Na jornada colorada pelo Sul do Estado, o Rei da Savana Lageana visita o Predador do Mar.

Na disputa entre Leão Baio e Tubarão sobrevive quem morder mais (e melhor). 


                          Fonte da imagem: Vantuir Rech. 

Três dias após ser ferido pelo Tigre, em Criciúma, o Leão Baio da Serra de Santa Catarina avança em direção à Cidade Azul, denominada pelos habitantes da tribo tupi-guarani como Tuba-Nharõ, ou "Pai Feroz" ou, simplesmente, Tubarão. Trata-se do nome do rio que corta e "batiza" tanto a cidade quanto o clube adversário do colorado lageano, na noite de quarta-feira de 29 de março. O palco desse confronto é o Estádio Domingo Silveira Gonzales. 

Rola a bola. Nos primeiros instantes, o Inter joga melhor. Mas apresenta a mesma dificuldade do jogo anterior, tem posse de bola, chega com perigo, mas peca no que diz respeito às finalizações.

Todavia, o Tubarão é um animal traiçoeiro. Pode dar o bote ao mínimo sinal de descuido. E, de fato, é o que acontece. Num apagão geral do time do Inter, Rafael Ratão conduz a bola e chuta praticamente de bico: a primeira mordida é do predador do mar: 1 x 0, com 7 minutos de jogo.

O ataque do peixe tricolor deixa a equipe do Inter de Lages desnorteada. Em novo golpe da fera do mar, o goleiro Luiz Carlos lança a bola e Daniel Costa cabeceia para Renteria, que tira Neto Volpi da jogada e chuta para as redes. Nova sequência de erros do time colorado, novo gol do Tubarão. 2 x 0 em 10 minutos de jogo.  

O Leão Baio definitivamente acusa o golpe. Parece perdido em campo.O Tubarão não joga tão bem, mas sabe aproveitar as falhas dos jogadores colorados, chegando com perigo.

O Peixe está mais próximo de ampliar o marcador do que o Leão Baio diminuir a diferença no placar. 

Daniel Costa, que participou das jogadas que resultaram nos gols anteriores do Tubarão, faz belo passe para Ratão que enche o pé. Neto Volpi faz uma grande defesa e evita o terceiro gol.

Mas, assim como acontece no mar, o ataque de um Tubarão pode ser fatal e deixar marcas em suas vítimas. Principalmente se a vítima está atordoada. Os jogadores do time do peixe entram tabelando na grande área colorada. Daniel Costa troca passes com Rafael Ratão que rola para Rentería. O colombiana não perdoa e estufa as redes de Neto Volpi. Golpe fatal: Tubarão 3 x 0 Inter de Lages. Tudo isso ainda no primeiro tempo. 

No final da primeira etapa, o Inter de Lages melhora um pouco na marcação e força o adversário a errar passes. Porém o placar crava 3 mordidas da fera do mar. 

O torcedor lageano, triste, pensa consigo mesmo: "o que se pode esperar do colorado para o segundo tempo ?"

Eis que o período derradeiro de combate se inicia com a pressão colorada em busca da reabilitação no jogo. Parece que o time da serra volta melhor. Pressiona, mas segue sem efetividade nas conclusões.

Mas quando menos se espera, num vacilo da defesa colorada, Rentería recebe a bola e chuta encobrindo o goleiro Neto Volpi. Tubarão abocanha o Leão Baio mais uma vez: 4 x 0. 

Do mesmo modo que está consumada a goleada, o desequilíbrio emocional toma conta do clube lageano. E no habitat do predador do mar, perder a cabeça pode custar caro. Que o diga o jogador colorado Marcos Paraná: numa cotovelada infantil, o camisa 10 do clube serrano leva cartão vermelho e vai mais cedo para o chuveiro. 

O Tricolor da Cidade Azul, nada tem a ver com a falta de controle do Inter de Lages. E segue impondo ritmo de jogo. Rentería, em noite inspirada, chuta para o gol e guarda nas redes. Mas o bandeirinha assinala impedimento. 

Enquanto o torcedor azul vibra e zoa com os torcedores colorados, os comandados de Joel Cornelli seguem apresentando um futebol apático.

Então, novamente, o Tubarão prepara um bote. Não é possível acreditar que o Leão Baio vai permitir mais uma mordida voraz do predador tricolor. Mas, isso é inevitável: Aos 28 minutos da segunda etapa, Neto Volpi sai de forma equivocada do gol e Rafael Ratão chuta (com estilo) para o fundo das redes: 5 mordidas x zero reação. 

O Tubarão toma conta do jogo. Reina soberano. Do outro lado, nada lembra "aquelas camisas vermelhas" que já fizeram o Tio Vida tremer com os pulos do torcedor. 

Enquanto há tempo de jogo há chance de gol. Uma pena que tudo indica que essa chance seja mais azul do que vermelha. 

Como um animal sedento de sangue vermelho, o feroz predador do mar avança mais uma vez em direção ao abatido e moribundo Leão Baio: os jogadores tricolores fazem o que tem vontade na área colorada. Paulinho recebe a bola na direita do ataque tricolor e chuta para dentro da meta do Inter de Lages. No cronômetro, 35 minutos do segundo tempo. No placar 6 mordidas x zero chance de qualquer coisa. 

O torcedor azulino vibra de emoção. O 7 x 0 sofrido diante da Chapecoense está prestes a ser descontado no colorado lageano. O torcedor colorado, pelo contrário, imaginava ver uma seleção canarinho vestida de vermelho. E ele de fato via  em campo a seleção brasileira vestindo o uniforme colorado. Mas aquela que perdera de 7x1 para a Alemanha. Mesma postura. Mesma vergonha. 

Numa última prece, o "índio véio" da serra catarinense pede aos céus que o jogo termine. Ao menos essa foi atendida. Fim do massacre: Tubarão 6 x 0 Inter de Lages. 

Resumo do Filme de Terror: Em 1975 Steven Spilberg dirigia um clássico filme de cinema, cujo personagem principal era um predador aquático que atacava vítimas desavisadas, distraídas e sem noção: O Tubarão. Em 2017, o diretor do filme de terror colorado era um antigo protagonista do Inter em 2016, o técnico Waguinho Dias. Além de conseguir tirar o Tubarão das profundezas do rebaixamento estadual, ele fez com que esse perigoso animal acabasse com o Leão Baio. Como trilha sonora da tragédia vermelha, uma Cúmbia (música típica da Colombia) interpretada pelo cantor Rentería em 3 estrofes (gols). Como última cena do filme, uma mordida fatal leva a óbito o treinador colorado Joel Cornelli. Não resistiu ao ataque do Tubarão. 

A pergunta que fica no ar (ou na água) é : depois de ser dilacerado pelo Tubarão, será que o Leão Baio conseguirá sobreviver na elite do campeonato catarinense ?
No próximo capítulo, saberemos. A propósito, o episódio já tem data para ir ao ar: dia 02 de abril às 16h, no Tio Vida. Não perca !!











segunda-feira, 27 de março de 2017

TABELANDO DE TRIVELA 

Na terra do carvão, quem ruge mais alto ? 
O Tigre ou o Leão ?

As feras estão soltas no duelo entre Criciúma e Inter de Lages pela quarta rodada do returno do Campeonato Catarinense.


                             Fonte da imagem: Vantuir Rech.

O extremo sul do estado de Santa Catarina é uma região na qual predominam os recursos naturais de origem mineral. Por conta disso, a cidade de Criciúma é conhecida como Capital Brasileira do Carvão. As cores amarela (fazendo referência à riqueza da região), preta (representando o carvão) e branca (simbolizando as cores dos clubes existentes quando da fundação do time) integram o uniforme dos donos da casa e colorem o duelo entre as equipes, cujos mascotes representam duas feras da selva catarinense. 

O vermelho, presente no confronto, simboliza o coração dos torcedores lageanos que acompanham o Inter de Lages, mesmo longe de seus domínios, seja comparecendo ao estádio Heriberto Hülse, seja por meio dos veículos de comunicação (rádio, televisão ou internet). 

Jogadores prontos. O árbitro autoriza o início do embate. Os primeiros minutos são marcados pelo predomínio de posse de bola por parte do Inter de Lages. Max recebe lançamento em velocidade e o goleiro tricolor Luiz precisa sair da área para afastar o perigo. No entanto, ele entrega a bola nos pés de Enercino que tenta fazer o gol por cobertura, mas erra o alvo. 

O colorado lageano comanda as iniciativas, porém o excesso de passes errados propicia contra-ataques perigosos para o time da casa. 

Aos 16 minutos do primeiro tempo, o jogador Silvinho do Cricíuma recebe lançamento entre dois jogadores da defesa do Inter de Lages e cruza para o atacante Jheimy que toca na saída do goleiro Neto Volpi. Tigre ruge primeiro no duelo: 1 x 0 Criciúma. 

A partir do gol o Criciúma domina as ações e cria boas chances de ampliar o marcador, com Jheimy e Silvinho. 

O Inter de Lages, no intuito de equilibrar a partida, busca a reação ainda no primeiro tempo. No último lance da etapa inicial, aos 44 minutos, Marcos Paraná lança Jullyan que, livre de marcação, avança em direção à grande área. O goleiro do Tigre sai para dividida. A bola rebate no jogador colorado e sai pela linha de fundo. Uma boa chance evitada pela intervenção do arqueiro tricolor. 

A segunda etapa inicia sem alterações nas equipes. Mesmo com a desvantagem no placar, o treinador Joel Cornelli opta por não efetuar substituições. Da mesma forma procede o técnico Deivid do clube carvoeiro.

Novamente o Leão Baio começa com maior posse de bola do que o Tigre, mas sem a eficiência necessária para balançar as redes. Muitos lançamentos na área do Criciúma. Poucas finalizações. 

As melhores oportunidades coloradas surgem das bolas paradas. Enercino cobra a falta na medida para cabeçada de Marcos Paraná. O goleiro Luiz, bem colocado, defende sem rebote.

O jogo ganha em movimentação e as duas equipes buscam o ataque, mas nenhuma delas está conseguindo alterar o placar. Ainda assim, o colorado lageano joga melhor que os donos da casa.

Igual ao primeiro tempo, o Tigre só chega com perigo quando o Inter entrega a bola de graça. Entretanto, o time carvoeiro não sabe tirar proveito das falhas coloradas.

De repente, Enercino é lançado. A defesa do Criciúma não acompanha o jogador colorado. O goleiro Luiz sai para fora da área com o intuito de interceptar o lance. Enercino dribla o goleiro e chuta para o fundo das redes, mas não comemora. O bandeirinha marca impedimento. A revolta toma conta dos jogadores colorados. De fato, trata-se de um lance de difícil marcação. Mas, pelas imagens da televisão, o jogador parecia estar realmente em condição legal. 

O jogo segue com seu roteiro indefinido. Da mesma forma que o Criciúma pode repetir o feito do primeiro tempo e consolidar a vitória, o Leão Baio é capaz de acertar as finalizações e igualar o marcador. 

O time tricolor avança para o campo de ataque. O jogador João Henrique, faz boa jogada, invade a área, cisca pra cima de Léo Kanu e chuta forte para bela defesa de Neto Volpi. Puro reflexo do goleiro colorado.

O jogo se encaminha para o término. O árbitro anuncia os acréscimos, mas as equipes não conseguem acrescentar mais nada ao placar: Criciúma 1 x 0 Inter de Lages é o saldo final no Heriberto Hülse.

Resumo do encontro de feras: No confronto entre Tigre e Leão Baio, pela quarta rodada do returno do Campeonato Catarinense de 2017, prevaleceu o rugido dos donos da casa. Mesmo não jogando um futebol contagiante, o Criciúma soube aproveitar a falha de marcação da defesa colorada para fazer o único gol do jogo. O Inter de Lages até apresentou um bom futebol. No entanto, alguns lapsos de marcação e a falta de objetividade nas conclusões impediram que o time lageano somasse pontos nesse duelo. A polêmica do jogo ficou por conta do impedimento marcado no gol de Enercino. Resta ao Inter de Lages buscar a vitória lá em Tubarão, contra os donos da casa, para se afastar da zona da degola. Atualmente, o Leão Baio ocupa a sétima colocação na classificação geral com 15 pontos. Se o campeonato terminasse hoje, estariam rebaixados Almirante Barroso e Metropolitano, com 9 e 10 pontos, respectivamente. 








quarta-feira, 22 de março de 2017

TABELANDO DE TRIVELA 

Por um futuro melhor no estadual catarinense....

Leão Baio e Figueira se enfrentam, em Lages, com a expectativa de alcançar melhores posições na tabela de classificação


                        Fonte da Imagem: Vantuir Rech.

No dia 04 de fevereiro de 2017, Inter de Lages e Figueirense duelavam, em Florianópolis, pela terceira rodada do turno do Campeonato Catarinense. O alvinegro do estreito ainda não havia vencido na competição (uma derrota e um empate) enquanto o colorado lageano vinha de uma vitória, após perder para Chapecoense na estreia do certame estadual. 

Neste reencontro das duas equipes na serra catarinense, pela segunda rodada do returno, o cenário não é muito diferente: o Figueira ainda não venceu (e nem pontuou) nesta segunda fase do campeonato. O Leão Baio vem de derrota para o Almirante Barroso, após empatar com a Chape, em Lages. 

Começa a partida. Logo nos minutos iniciais, o torcedor percebe que se trata de um jogo pegado, disputado, onde as duas equipes estão comprometidas em buscar a vitória. Também parece evidente uma maior entrega e empenho por parte dos jogadores colorados.

E essa postura da equipe lageana em campo não demora a gerar resultados: Enercino recebe belo passe do atacante Max, enche o pé e, de primeira, manda uma bomba para o fundo das redes tirando o "duplo zero" do placar: 1 x 0 para o Leão Baio com 11 minutos de jogo.

O Inter de Lages joga melhor, domina as ações, faz belos toques de bola e inversões de jogadas. Enercino ("Tio Nerça") é um dos destaques em campo. O meia, em noite inspirada, faz bela assistência para Marcos Paraná, que chuta para boa defesa do goleiro Thiago Rodrigues. 

O zagueiro Léo Kanu é outro que, em mais de uma oportunidade, se apresenta no ataque colorado, porém sem muita efetividade nas conclusões. 

Nos minutos finais da primeira etapa, o time de Florianópolis teve ainda oportunidade de empatar a partida, mas não obteve sucesso. 

O início do segundo tempo é marcado pela pressão do colorado serrano. O Figueirense até tenta equilibrar as ações, mas esbarra na boa marcação colorada.

Um dos destaques do colorado lageano na segunda etapa, é o atacante Jullyan, que articula jogadas de ataque juntamente com o Max, outro jogador que se destaca na partida. Pior para o goleiro Thiago Rodrigues, que precisa segurar as investidas coloradas. 

O jogo ganha em movimentação, porém nenhuma das equipes consegue marcar o gol. 

A vitória parcial, por apenas um gol de diferença, pode representar um perigo para o Inter de Lages, uma vez que, a qualquer momento, o time de Florianópolis pode arrancar um empate.

Aos 41 minutos do segundo tempo, o Figueirense chega com perigo no chute de Bruno Alves, mas o goleiro Neto Volpi mostrou porque é um dos melhores jogadores do Inter de Lages no campeonato, fazendo uma bela defesa. 

O drama toma conta do jogo nos seus minutos finais. O Figueirense pressiona. O Inter de Lages se defende como pode. O torcedor lageano não sabe se prefere esperar por um contra-ataque colorado ou o pelo apito árbitro. 

A primeira opção acontece: James aproveita o espaço deixado pela zaga e chuta de fora da área. Uma bomba que acerta o travessão do goleiro alvinegro. 

Mas, a segunda hipótese citada também se concretiza, para alívio do torcedor lageano: o juiz ergue os braços e encerra o jogo. 

Leão Baio 1 x 0 Figueira.

Resumo da partida: nesta quarta-feira, o Inter de Lages venceu o Figueirense por um placar apertado, fato que fez o torcedor colorado roer as unhas até o apito final. O gol saiu após um belo passe de "trivela" de Max para Enercino, que pegou na veia, sem chances para o goleiro do Figueirense. Um belo gol e três pontos sofridos que representam um ganho duplo para o Leão Baio: além de terminar a rodada na sexta colocação, a três pontos do líder do returno, o time lageano se distanciou da zona de descenso, graças, também, aos tropeços dos adversários diretos na luta contra o rebaixamento (Almirante Barroso, Tubarão e Metropolitano).

Agora o Inter faz as malas para passar uma "temporada" na região sul do estado, onde enfrenta o Criciúma (domingo) e o Tubarão (na próxima quarta-feira).  




domingo, 19 de março de 2017

TABELANDO DE TRIVELA 

Qual será o gosto do almoço desse domingo ? 

Enquanto o torcedor lageano prepara o almoço, Almirante Barroso recebe o Inter de Lages, às 10h, em Itajaí.

                         Fonte da imagem: Vantuir Rech.

Domingo é dia de reunir a família e fazer aquele almoço especial. Nesse espírito, o torcedor colorado lageano prepara a mesa, chama os amigos e familiares para saborear aquela comida caseira. No fogo, a panela de barro ("barrosa") traz a lembrança de que é preciso sintonizar o rádio e acompanhar as aventuras do Leão Baio na região portuária de Itajaí. O Adversário é o marinheiro verde e branco, mais conhecido como Almirante Barroso.

A colher que experimenta o tempero da feijoada, composta por pedaços de porco, faz lembrar do sábado passado quando, em Lages, o Inter enfrentava a equipe do oeste catarinense, região do estado onde predomina a criação de suínos e frigoríficos. Um gosto amargo de empate em casa vem à boca imediatamente. Ao mesmo tempo, paira no ar uma dúvida: qual será o gosto do jogo de hoje ?

O relógio sinaliza 10h da manhã. As emissoras de rádio iniciam a transmissão. O tempo está nublado. Cai uma chuva fraca em Itajaí. Jogando em casa e conhecendo bem o gramado sintético, a equipe do Almirante Barroso vai pra cima do Inter de Lages.

Logo nos primeiros lances de jogo, a impressão que se tem é de que os jogadores do Leão Baio ainda não acordaram. Sonolentos em campo, são facilmente enredados pelos atletas do marinheiro verde e branco que tomam as ações e fazem com que o goleiro Neto Volpi trabalhe pelos colegas dorminhocos.

Enquanto o Leão Baio segue "dormindo de touca:", o torcedor lageano, na cozinha de sua casa, resolve provar o limão da caipirinha: o gosto azedo faz lembrar a derrota para o Brusque por 3 x 0 em pleno Tio Vida.

Mas a coincidência não parece ser em vão: numa jogada de velocidade o atacante do Barroso, Jefferson Paulista, entra na área e chuta rasteiro no canto : 1 x 0 para o time de Itajaí.

Nessa hora o torcedor lageano acredita que o gol sofrido vai servir para acordar a equipe. Mas não é o que acontece. O time cochila outra vez e, num piscar de olhos, o Almirante Barroso marca o segundo gol com Safira: 2 x 0 para o marinheiro verde e branco.

O árbitro apita o término de um primeiro tempo. Um futebol "de dormir". Neto Volpi fez duas defesas que salvaram o time colorado de um pesadelo ainda maior.

Logo na volta do intervalo, o colorado serrano se esforça para acordar na partida. Porém, não demora muito para repetir o desempenho sonolento da primeira etapa. O torcedor colorado corre para acompanhar a comida no fogo. Não pode deixar o arroz queimar.

Da mesma forma, o Leão Baio não pode sapecar no fogo a oportunidade de sair de Itajaí com ao menos um ponto na garupa.

Na esperança de colocar um jogador mais desperto em campo, o treinador Joel Cornelli, chama Paulo Victor, para entrar no lugar do "soneca" Marcos Paraná.

E, por um instante, o efeito "rebite" parece dar certo: aos 27 minutos da etapa complementar Paulo Victor é lançado na grande área e chuta na saída do goleiro do Almirante Barroso. O Leão Baio desconta: 2 x 1.

Se aproxima do meio dia. Ao mesmo tempo que o torcedor colorado quer logo almoçar com a família, ele também quer que o relógio ande mais devagar e que os atletas do Inter de Lages sejam mais rápidos e efetivos. Uma vitória traria um novo gosto para o Leão Baio no Campeonato Catarinense.

Quando falta pouco para a comida ficar pronta, nos instantes finais de jogo, o atacante colorado Max sobe mais alto que os defensores e cabeceia a bola no canto esquerdo do goleiro Rodolfo, do time verde e branco. Com o mesmo capricho que o povo da serra prepara sua refeição dominical, a bola bate na trave: quase o empate.

Depois desse lance, só sobrou tempo de puxar a cadeira, sentar à mesa e saborear a boa comida serrana, com um sabor amargo de derrota.

"Sintetizando" o confronto: Nesse domingo de manhã, o Leão Baio deu a impressão de estar "hibernando". Não jogou com vontade. Não acordou na partida. Não demonstrou garra. O Almirante Barroso, por sua vez, aproveitou a situação e o mando de campo e definiu o placar logo de cara. No segundo tempo, ficou evidente que a modificação realizada pelo treinador colorado surtiu um certo efeito, tanto que o Inter de Lages descontou, mas não foi suficiente para acordar o time e tão pouco sair com algum ponto de Itajaí. Tropeço colorado diante do lanterna da competição. Embora o resultado tenha sido um tanto quanto indigesto, o torcedor lageano ainda sonha que esse confronto não tenha passado de um mero pesadelo.....

segunda-feira, 13 de março de 2017

TABELANDO DE TRIVELA - INTER X CHAPE

Eis que o Índio Verde do Oeste sobe a Serra Catarinense. 
Leão Baio à espreita.....


                                         Fonte da imagem: Vantuir Rech

Ao ler o título da postagem, o leitor logo deve imaginar um cenário de filme: uma caçada está prestes a acontecer. Sem definição exata de quem seria a presa. Contracenam um valente, porém ferido, Índio do Oeste, tendo que se reerguer aos poucos após uma tragédia com sua tribo (devido à queda do "grande pássaro de ferro"" em terras colombianas) e um Leão Baio que, por alguns anos, esteve ausente dos pagos do futebol, mas que, aos poucos, vem buscando seu espaço na selva da bola. Ainda assim, em meio aos desafios de cada personagem, trata-se de um jogo pela paz (representado pela carreata que antecedeu o confronto, unindo os mascotes dos dois clubes).

O torcedor que se acomoda nas arquibancadas do Tio Vida, tem a expectativa de presenciar um espetáculo digno de Oscar. Dramas, emoções, mocinhos e vilões.

Do lado verde, o técnico Vagner Mancini opta pela manutenção do time titular, que estreou com vitória na Libertadores. São feitas algumas modificações pontuais, a exemplo do atacante Rossi, que não jogou na Venezuela. Do lado vermelho, são escalados os mesmos jogadores que iniciaram o jogo contra o Avaí, em Florianópolis, com exceção de Jefinho, que entra no lugar de James.

A bola rola e, logo de início, percebe-se que a trama é diferente. O ímpeto dos jogadores dos dois times não se traduzem num bom futebol. O jogo é truncado, pegado, disputado. O que falta em criatividade, sobra em marcação acirrada e lances faltosos. O desânimo toma conta do torcedor na arquibancada. Espera-se que no próximo episódio, após o intervalo, o grito de gol possa ecoar no Tio Vida. 

A segunda temporada (ou segunda etapa) se inicia com a promessa do que o roteiro seja diferente. Do lado colorado, o ator da camisa 10 (Marcos Paraná), sai de cena para dar a vez ao atacante Luizinho (que já havia entrado bem contra o Avaí).O time vermelho serrano ganha mais mobilidade e velocidade com a substituição.

O Leão Baio começa a demonstrar um pouco mais de ofensividade, atacando pelas laterais e alçando bolas na área. 

A resposta da Chape ocorre somente quando o Inter erra passes, dá espaço e comete faltas. O lateral-direito, Apodi, proporciona mais movimentação ao time do oeste. Mesmo assim, a equipe verde segue sem muita efetividade nas conclusões. Quando estas ocorrem, param nas defesas do goleiro colorado Neto Volpi, um dos destaques do time serrano na partida e na competição. 

Mesmo com o a entrada em campo de outros novos atores, tanto no elenco colorado (James e Paulo Victor) quanto no elenco verde (Túlio de Melo e Arthur Caike), a emoção maior do grito de gol ficou presa na garganta dos torcedores até que as cortinas se fechassem. O letreiro de "FIM" sinaliza o término de um espetáculo sem heróis ou vilões. Muita luta, muita pegada, pouca vibração, poucas emoções. Placar de igualdade sem gols. 

A resenha do filme de sábado, em cartaz na cidade de Lages na estreia do returno, é a seguinte: 

Jogo com muitas faltas, erros de passes e baixa qualidade técnica, no primeiro tempo.
Melhorou um pouco, na segunda etapa, mas ainda assim, sem nenhum lance de muito perigo. 

Para ambos os clubes, fica um sabor meio doce e meio salgado. O Inter deixou de somar três pontos em casa, tendo condições de ganhar a partida. Mas o empate não foi de todo mal, uma vez que o Leão Baio jogou contra uma equipe que disputa a Taça Libertadores da América. A Chapecoense, que também poderia ter vencido o jogo, não demonstrou um bom futebol. Além disso, ao término da partida, o que se presenciou foram muitas desculpas por parte dos jogadores, que alegaram cansaço, e do treinador, que reclamou do gramado (sem razão) e do vento (do vento ?). 

Uma partida que se decide no detalhe. Qualquer uma das equipes poderia marcar o gol num vacilo do adversário ou num lance individual. Como isso não ocorreu, prevaleceu o empate em 0 x 0. 

segunda-feira, 6 de março de 2017

FUTEBOL CATARINENSE - AVAÍ X INTER DE LAGES

Ilha da Magia é palco do embate entre Leões pelo estadual catarinense.

Por motivos distintos, Inter de Lages e Avaí entram em campo na rodada de fechamento do turno. 


                                Fonte da imagem: Vantuir Rech.

Domingo, 05 de março de 2017. Para muitos torcedores colorados era a data prevista para a disputa do título do turno entre Avaí e Inter de Lages, no Estádio da Ressacada. Um sonho vermelho. Na realidade, trata-se de um sonho azul e branco. Com uma rodada de antecedência, o time de Florianópolis sagrava-se campeão da primeira fase da competição estadual enquanto o Inter de Lages amargava um derrota sofrida para o Brusque dentro de seus domínios. Fato que deixava o time da serra catarinense na metade da tabela.

Se águas passadas não movem moinhos, neste domingo, as águas de março fazem parte do duelo entre os Leões catarinenses, no Estádio da Ressacada. Não apenas fechando o verão, como diz a música, mas fechando o turno do estadual de Santa Catarina.

O que faz companhia aos pingos de chuva que caem no gramado é a expectativa de um bom jogo. De um lado, o time da capital opta por entrar em capo com o time reserva, contando as horas para erguer a taça que já é sua. Do outro, o time vermelho busca a vitória longe de seus domínios, para iniciar uma nova fase na competição. E, por falar em início, estreiam pelo Leão Baio o zagueiro Léo Kanu, o volante Luan (que começa no banco de reservas) e os atacantes Jullyan e Max.

O que se vê nos minutos iniciais, é um Inter de Lages aguerrido e com um toque de bola rápido. Tanto que a equipe chega com perigo por duas vezes em menos de 5 minutos de jogo: com Marcos Paraná e Enercino. Numa delas o goleiro Douglas, do Avaí, se vê obrigado a buscar a bola no canto direito.

O clube avaiano encontra dificuldades em passar pela marcação do Inter de Lages. Quando isso ocorre, ou o jogador azul encontra-se em impedimento, ou acontece um escanteio cujo lance acaba não levando perigo ao gol colorado.

O time lageano encontra-se superior na partida. Domina o meio campo e chega novamente com perigo, pelos pés do lateral-esquerdo James.

Mas, novamente, o que prevalece é outra máxima do futebol: quem não faz, leva. Vinicius Pacheco aproveita uma vacilada do zagueiro colorado Renato Camilo, invade a área e chuta no canto esquerdo do goleiro Neto Volpi: 1 x 0 para o Leão da Ilha.

A segunda etapa promete mais emoções. Ou os jogadores do colorado serrano acertam as finalizações, ou a equipe pode voltar para Lages com a derrota na mala de garupa.

A intensidade da chuva aumenta e o ímpeto dos jogadores esfria. Agora não são só os pingos de chuva que caem, como também a qualidade da partida e a motivação dos jogadores.

Os técnicos optam por fazer substituições a fim de melhorar o rendimento das equipes.

Após algumas tentativas de ataque de ambos os clubes, Luizinho, que entrou na segunda etapa, invade a área do Avaí e é derrubado: pênalti marcado pelo árbitro da partida. O estreante Max quer bater. Mas Enercino conversa com ele, pega a bola e vai para cobrança. Dá uma "sambadinha" antes de chutar com força: a bola vai parar lá na passarela do samba Nego Quirido, perto da Ponte Hercílio Luz !

Nesse instante, o torcedor colorado fica apreensivo. Não sabe como o time vai reagir em campo. Vai se abater por ter perdido a chance de igualar o marcador, ou vai pra cima do time da capital catarinense?

O que o torcedor presencia é um Leão Baio chegando com perigo, mas não acertando o alvo.

De repente, Luizinho ataca pela direita e novamente é derrubado. Só que dessa vez, fora da área. O cronometro do jogo marca 42 minutos. Tudo indica que a bola vai ser alçada na área. E é o que acontece: a gorducha viaja até encontrar a cabeça do zagueiro Renato Camilo. O vilão do gol avaiano se torna o herói do empate, até o momento.

A partir daí, tudo se torna possível. Virada colorada. Vitória Avaina. Ou empate. Das três alternativas, prevalece aquele que sinaliza a igualdade no placar: fim de jogo, 1 x 1 em Florianópolis.

Resumo do duelo entre Leões: de fato, o Leão Baio não apresentou o mesmo futebol do jogo contra o Joinville. Todavia, também não foi o mesmo quando da goleada sofrida diante do Brusque. Se fossemos comparar o desempenho colorado com o ato de assar um churrasco, podemos de dizer que ficou "do ponto pra bem"....bem melhor do que partida anterior, mas ainda com aquela sensação de que, assim como a carne, a bola pode ser bem passada e o time render mais campo. Do lado azul e branco, a taça do turno foi erguida com o empate do time reserva. Porém, a previsão deixada pelo Trivela é de que o Avaí não deve repetir o retrospecto da primeira fase da competição. A primeira derrota virá e, escrevam leitores, o campeonato catarinense terá uma final.

Que inicie a disputa (acirrada) pelo título de retorno ! (aos torcedores colorados de lages, uma boa previsão: Inter de Lages tem chances de ser campeão...)









domingo, 5 de março de 2017

PASSE CURTO DE TRIVELA - INTER DE LAGES 

Elevador Colorado: Sobe ou Desce no Estadual ?

Instabilidade e alternância entre jogos bons e ruins marcam a participação do Leão Baio no Campeonato Catarinense 2017.


                     Fonte da Imagem: http://www.portasnavegantes.com.br

A competição estadual de futebol do estado de Santa Catarina é considerada uma das mais acirradas do país, pois, dos dez clubes participantes, metade deles disputam as séries A e B do Campeonato Brasileiro. Na teoria, as cinco primeiras posições na tabela deveriam ser ocupadas por estes times, enquanto as outras ficariam com os demais clubes, que brigariam contra o descenso para a segunda divisão. 

Na prática, principalmente no que diz respeito ao campeonato deste ano, o que se vê é um certame no qual o Campeão Brasileiro da Série B de 2014 (Joinville) encontra-se na zona da degola (9º colocado) e o clube que ascendeu da segunda divisão estadual em 2015 (Brusque) ocupa a 3ª posição na tabela. 

Um campeonato no qual sobrevive, e se encontra bem classificada, a equipe que mantém uma certa regularidade e que sofre menos derrotas, como em qualquer competição. Prova disso é o Avaí (líder e campeão do turno) que ainda não perdeu na competição. Isso pode mudar ainda hoje contra o Inter de Lages, na última rodada da primeira fase, mas falaremos sobre isso mais adiante. 

Tendo em vista o que foi mencionado acima e levando em conta o fato de que apenas 3 pontos separam o Joinville (9º colocado) do Inter de Lages (5º colocado) vamos analisar a situação do Leão Baio, até o momento, na competição: 

O Inter de Lages ocupa o quinto lugar com 10 pontos, porém, com mais derrotas (4) do que vitórias (3). Um único empate, contra o Criciúma, em plena serra catarinense. Nas últimas quatro partidas do time lageano houve uma alternância entre vitória e derrota: vence uma, perde outra. A instabilidade é a marca do Leão Baio nessa competição: como explicar um vitória com goleada de 4 x 1 em cima do Joinville (maior goleada aplicada desde que o clube subiu para a primeira divisão) e logo em seguida uma derrota para o Brusque, em Lages, pelo placar de 3 x 0 (de quebra, além de perder o saldo de 3 gols conquistado perante o Joinville, foi a maior goleada sofrida em Lages desde que o Inter chegou à primeira divisão). 

As duas partidas citadas acima resumem o colorado lageano no estadual catarinense: ao mesmo tempo que o Inter de Lages tem todo potencial para brigar pelas primeiras colocações, o time vermelho corre o risco de ter que lutar para não ser rebaixado. Instabilidade é a palavra que define o Leão Baio no campeonato catarinense de 2017.  

Nesse domingo, diante do Avaí, o Inter de Lages precisa se definir na competição: ou o time colorado entra em campo jogando o mesmo futebol apresentado contra o Joinville e mostrando que veio para brigar na parte de cima da tabela, ou Leão Baio vai ter que rugir muito para se manter na elite do futebol catarinense. 

O torcedor colorado segue apreensivo: no coração vermelho, a expectativa de surpreender o Leão da Ilha na Ressecada, mas, ao mesmo tempo, com o receio de que o time sofra um novo apagão (igual ocorreu contra o Brusque) e corra o risco de seguir os mesmos rumos do "irmão" colorado gaúcho, terminando o campeonato com o rebaixamento na garupa. 

Subir ou descer na tabela é uma opção e uma escolha, pois pelo futebol apresentado em alguns jogos, o Inter de Lages pode surpreender positivamente no campeonato catarinense.



quarta-feira, 1 de março de 2017

TABELANDO DE TRIVELA - INTER DE LAGES 

Carnaval Colorado: Samba que desanda, concentração da diretoria, novos mestres-salas, novo passista.

Assim como uma escola de samba, o Inter de Lages tem seu carnaval marcado por um "desfile" repleto de acontecimentos diversos....

                           Fonte da Imagem: Vantuir Rech.

Feriado de carnaval, festa popular em todo o Brasil. Marcada tanto pela alegria e descontração do povo nas ruas, quanto pelo tradicional desfile das escolas de samba pelo país afora. Nesse espírito de alegria, o torcedor colorado foi para o "sambódromo" do Tio Vida assistir a agremiação vermelha da serra catarinense entrar na avenida verde e repetir o baile de quarta-feira, 22 de fevereiro, quando o Joinville foi colocado para sambar nos pagos lageanos. 

Infelizmente, não foi bem assim. Como uma escola de samba que entra dispersa na apoteose, a equipe do Inter de Lages viu seu enredo desandar diante do Brusque, logo na comissão de frente do carnaval lageano. Com Jonatas Belusso no primeiro tempo (aos 37 minutos) e, no segundo tempo, com Ricardo Lobo (aos 2 minutos) e Michel Douglas (aos 37 minutos), o time do Vale do Itajaí colocou água no chope do torcedor colorado e estragou a festa vermelha de carnaval: 3 x 0 para o Brusque em pleno Tio Vida. Méritos para a equipe do Brusque, que jogou um bom futebol e dominou a partida do início ao fim. Deméritos para o Internacional de Lages, que demonstrou apatia e desorganização em campo.

Se o primeiro dia de carnaval não foi de folia, a diretoria do colorado seguiu organizando a escola de samba na avenida. E como acontece na concentração do sambódromo, os dirigentes se reuniram para afinar os instrumentos e buscar garantir um fim de desfile (e de turno) digno diante do Avaí, em Florianópolis. 

A fim de reforçar o elenco e garantir uma boa pontuação na apuração final do campeonato, a diretoria foi em busca de reforços e trouxe novos integrantes para a equipe. Assim como uma escola de samba precisa de mestres-salas como elementos de destaque, o Leão Baio precisa de artilheiros para balançar as redes e brilhar nos gramados.

Para essa missão, o Inter de Lages está fechando contrato com dois jogadores: 

- o atacante Julian Nunes Duarte, de 24 anos, que estava no Rio Branco do Acre e que já jogou no Monte Carlo de Macau, próximo à China, onde marcou 11 gols em 2016. 


                                              Fonte da Imagem: site do clube do Rio Branco-AC.

- o atual artilheiro do campeonato carioca com 8 gols em 8 jogos: Max, que estava no Cabofriense. Max, inclusive, fez mais gols que jogadores renomados como Paolo Guerrero, do Flamengo, que marcou 6 vezes na competição estadual do Rio de Janeiro.


                      Max (azul) e Léo Kanu (vermelho). Fonte da imagem: Vantuir Rech.


Seguindo com a analogia à uma escola de samba, um novo "passista", responsável por dar sequência ao desfile da escola Inter de Lages, está fechando contrato com o clube: o volante Luan, que veio do Figueirense. 

Por enquanto, a diretoria colorada confirmou oficialmente a contratação do zagueiro Léo Kanu (noticiado em primeira mão aqui pelo Trivela Lageana) e do volante Luan. Os demais aguardam regularização na CBF para serem anunciados. 

Em resumo, após um início de carnaval conturbado, com derrota em casa e por um placar expressivo (3 gols), o Internacional de Lages reforça seu plantel na expectativa de que, ao término da competição estadual, possa ter seu desempenho lembrado como quem recorda de uma escola de samba que sai aplaudida de pé na avenida. Essa é a expectativa do torcedor lageano. 

Agora, resta ao Leão Baio demonstrar um bom futebol contra o Avaí, neste domingo, em Florianópolis. Por coincidência, ou não, o nome do estádio lembra um pouco o que acontece após o carnaval: Ressacada.